Acompanhei com muito interesse o Salão deste ano, mas, sinceramente, fiquei um tanto decepcionado com o que foi apresentado.
Não que um relógio com mostrador astronômico, turbilhão, repetidor de minutos e escapamento de silício como o JLC Master Grande Tradition Grande Complication, por exemplo, seja uma porcaria; longe disso… mas é que um relógio desse nível é algo já esperado de uma Casa com a JLC, então não causa tanta surpresa.
Com os outros lançamentos foi a mesma coisa: qual a supresa de um Grande Complication da Vacheron? Eles fazem isso há séculos!
E um cronógrafo turbilhão pela Audemars Piguet? Não é novidade…
Será que o problema é comigo, que minhas expectativas estavam muito elevadas? Acho que não, tanto é que não vi em qualquer dos grandes sites que acompanho algum rebuliço por causa de um relógio específico… Pelo contrário: a notícia mais comentada foi a falência da BNB, a qual ainda estamos assistindo o desenrolar!
Bom, chega de reclamações. Vamos aos [poucos] destaques deste SIHH:
1) Montblanc Metamorphosis:
Um relógio fantástico! Acho que a única coisa verdadeiramente inédita apresentada este ano.
Já falei um tanto sobre ele num post específico, portanto não me repetirei.
2) Jaeger-LeCoultre Master Chronograph:
É bom ver a JLC investindo também num design mais clássico, para quem, como eu, não gosta de relógios espalhafatosos como a linha Master Compressor.
E o melhor: além dos metais nobres, também há a versão em aço, como de costume para a marca. Uma pena que não é um exemplo muito seguido por outras fabricantes deste nível…
3) Greubel Forsey E. W. T.:
Na verdade, não se trata de um relógio, mas sim um prótotipo para testar uma nova tecnologia desenvolvida pelos artesões da marca: o Différentiel d’Egalité (saiba mais sobre ela aqui).
Mas bem que eles poderiam comercializar um relógio mais “simples” assim…
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